Muito se fala sobre toda as mudanças que o 5G trará com a sua implementação em larga escala no Brasil e no mundo. No entanto, para que seja possível compreender para onde pode-se ir com essa tecnologia revolucionária, é preciso entender como se chegou até aqui. Com o início do uso da terceira geração de redes sem fio para dispositivos móveis (3G) em meados dos anos 2000, as grandes empresas do setor passaram a desenvolver aparelhos de telefone celular com a essa nova tecnologia, e assim surgiram os smartphones, com acesso à internet.
O 4G, por sua vez, chegou no Brasil em 2013 e entregou uma velocidade consideravelmente maior do que a geração anterior. Ele permitiu o surgimento de inúmeros aplicativos que hoje estão totalmente incorporados no cotidiano das pessoas e trazem soluções de mobilidade, deliveries, entre muitas outras praticidades.
Hoje, mais de 99% dos municípios brasileiros têm acesso ao 4G e o edital do 5G prevê a implementação da tecnologia nas localidades que ainda não estão cobertas.
Já o 5G é uma nova tecnologia de serviços móveis que trará não apenas mais velocidade para o usuário final, que poderá assistir vídeos e baixar arquivos de forma muito mais rápida. A grande revolução será a sua aplicação nos setores produtivos. A ultra velocidade, a baixa latência (que é o tempo de resposta a um comando) e a possibilidade de conectar muitos dispositivos de uma vez permitirão grandes incrementos em praticamente todos os segmentos econômicos.
No agronegócio, será possível fazer monitoramento em tempo real de lavouras para auferir umidade e qualidade do solo, por exemplo. A indústria 4.0 poderá reduzir o número de acidentes e melhorar o desempenho ao automatizar grande parte da produção. Cirurgias à distância e avanços na educação por meio da realidade virtual poderão se tornar realidade.